Rede Globo e Dráuzio Varella se vendem ao Lobby nojento e orquestrado das indústrias químicas e farmacêuticas
Boicote
realizado pela emissora quanto a potencialidade de cura da substância
fosfoetanolamina sintética.
Em rede nacional, a Rede Globo patrocinou no
programa FANTÁSTICO deste último de 18 de outubro, com a colaboração do médico
oncologista Dráuzio Varella o linchamento da substância fosfoetanolamina sintética, indicada como possível medicamento
para o combate de células cancerígenas, fazendo o jogo podre da indústria
química e farmacêutica.
Vamos entender a polêmica
Estudada desde o
início dos anos 90, a fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética era entregue
gratuitamente no campus da Universidade de São Paulo (USP) em São
Carlos, mas, em 2014, uma portaria determinou que as substâncias experimentais
deveriam ter todos os registros necessários antes que fossem disponibilizadas à
população.
A droga chegou a ser
fornecida gratuitamente pela USP
de São Carlos, entretanto
por portaria a Universidade proibiu a distribuição e o pedido de registro junto
à ANVISA -Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.
Com isso, as
cápsulas, que não têm a licença da Anvisa, começaram
a ser distribuídas somente mediante decisão judicial. Pacientes com câncer
obtiveram liminares estipulando a entrega, porém uma decisao do Tribunal de Justiça de São Paulo
passou a suspender as autorizações.
No entanto, O Supremo Tribunal Federal (STF)
concedeu uma medida cautelar suspendendo a decisão do Tribunal de Justiça
de São Paulo (TJ-SP) que impedia o fornecimento da fosfoetanolamina sintética
para uma paciente com câncer do Rio de Janeiro. Publicado nesta quinta-feira
(8), o parecer abre precedentes para que outras pessoas consigam as cápsulas
produzidas em São Carlos (SP), mas não é definitivo e ainda pode ser revisto.
Na decisão favorável
do ministro Edson Fachin (STF), que em seu parecer apontou também que a
ausência de registro junto à Anvisa não implica em lesão à ordem pública e é um
assunto pendente no STF.
Outras esferas
Pesquisadores
detentores da patente da fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética se reuniram
com o senador Ivo Cassol (PP-RO) e
os deputados estaduais Roberto Massafera (PSDB-SP) e Rodrigo Moraes (PSC-SP)
para discutir a apresentação da substância em uma audiência pública na Comissão
de Ciência e Tecnologia (CCT).
Em sessão extraordinária
da CCT foi definido que serão convidados para a audiência os pesquisadores e
também Jarbas Barbosa da Silva Júnior, diretor presidente da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), e Meiruse Sousa Freitas, superintendente de
medicamentos e produtos biológicos da agência.
Em âmbito estadual, o governador Geraldo Alckmin (PSDB)
afirmou que iria avaliar o caso e
o gabinete do deputado Rodrigo Moraes (PSC-SP) informou que foi marcada uma
reunião com Nalini para pedir a revisão das suspensões.
Um dia do Supremo
Tribunal Federal (STF) permitir para uma portadora de câncer da cidade do Rio
de Janeiro, o uso da substância, o site do TJ-SP publicou em 09/10/2015 a
decisão de Nalini em liberar o produto.
O presidente do TJ –
SP salienta ainda que "é
de responsabilidade da USP e da Fazenda do Estado paulista assegurar a
constância do processo de pesquisa e marketing, avisando aos interessados e
pacientes da droga, que inexistem registros oficiais da eficácia da
substância".
Concomitantemente,
Nalini diz que fosfoetanolamina não possui registro na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) como fármaco e que até mesmo a USP informou que o
consumo da substância ocorre "por conta e risco dos pacientes", mas apesar de tudo isto, não se
podem deixar de perceber os testemunhos de pacientes que dizem ter melhorado
nos seus quadros clínicos."
Por outro lado, diante do cenário político
conturbado e da crise de moralidade pelos quais atravessam os órgãos públicos
regulamentadores do Brasil, a Anvisa não tem sido unanimidade diante da
opinião pública nacional no que diz respeito a morosidade dos processos,
interesses econômicos conflitantes, entre outros possíveis desvios de
cidadania.
A partir de
13/10/2015 os pacientes com liminares judiciais poderão rumar a São Carlos para
buscar o medicamento, o que deve estimular a apresentação de outras liminares
para a obtenção do remédio. Enfim, se torna notório que o voltar atrás de
Nalini, ecoou nas redes sociais, tanto que Augusta Moyses detentora de liminar
para conseguir o remédio, publicou que tudo o que está acontecendo, “trata-se de uma vitória da união e
da esperança" por dias melhores.
Procedimento
Para seguir as normas
da ANVISA é necessário ainda concluir as três fases requeridas pela agência,
mas que por má vontade, e falta de interesse do Governo, da própria Agência e
da USP não lhe são dispostos os meios necessários. Ele diz que estuda a
possibilidade de produzir o medicamento em outro país, porque nas suas palavras: “Beneficiar pessoas não é por
bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os
seus males”.
Pacientes que usam a
droga, familiares e advogados, afirmam que a substância, ainda que
experimental, tem resultados eficazes no combate à doença. Eles relatam casos
de cura e vêm apelando à Justiça para obter a droga, já que sem o registro
junto à Anvisa não pode ser produzida e comercializada. Sua produção mesmo em
baixa escala não alcança meros R$ 0,10.
Valor tão irrisório,
que leva todos os interessados a questionar a que ponto não são os grandes
Laboratórios e seu lobby os responsáveis por tanto descaso da parte do Governo
e das Agências e Instituições.
A polêmica está
lançada e as discussões na internet proliferam.
A Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério
da Saúde, emitiu parecer dizendo que a substância fosfoetanolamina sintética poderia vir a ser um importante
medicamento utilizado para combate
ao câncer, mas de acordo com o pesquisador Salvador Neto do Departamento de
Química da USP, para que as pesquisas, os estudos e a produção da droga
avançassem seria necessário ceder a patente a própria Fiocruz. E se não fosse
aprovada, tal cessão impediria por completo o desenvolvimento das pesquisas e
sua possível produção.
O mecanismo pelo qual
a substância funciona é extremamente simples: mata a maioria dos tipos de
células cancerosas causando-lhes autodestruição sem afetar tecidos normais.
No mundo de hoje,
essas drogas não atraem facilmente financiamento. A grande indústria da
farmácia não está exatamente ignorando a substância e nem suprimindo sua
pesquisa; apenas não está ajudando.
O desenvolvimento de
drogas é basicamente um grande negócio, e investir na droga sem patente
simplesmente não é um bom negócio, porque não haverá lucro. Em um mundo onde a
droga para câncer Avastin – patenteada pela empresa farmacêutica
Genentech/Roche – custa aos pacientes cerca de 80.000 dólares por ano sem
nenhuma comprovação de que prolonga a vida, não ha espaço para a fosfoetanolamina.
Segundo
farmacologistas, as empresas farmacêuticas são como outras empresas que
fabricam produtos que devem ser vendidos com lucro. Apenas um em cada 10.000
compostos estudados por pesquisadores acaba se tornando uma droga aprovada.
Para chegar à fase de
aprovação, os medicamentos devem ser submetidos a 7 a 10 anos de testes, com um
custo total médio de 500 milhões de dólares, o que pode ser em vão se a droga
não receber aprovação de instituições reguladoras. E mesmo se isso ocorrer,
apenas 3 de cada 20 drogas aprovadas geram lucros suficientes para cobrir seus
custos de desenvolvimento.
O lucro é o incentivo
para o risco que a empresa corre. E seria quase impossível lucrar em uma
droga como a fosfoetanolamina. Se ela for mesmo eficaz, então será uma droga
ridiculamente barata. Segundo especialistas, a falta de patenteabilidade está
desempenhando um papel na falta de investigação.
Ai reside a torpeza
das indústrias químicas e farmacêuticas, promovendo lobbys para barrar o
desenvolvimento e o estudo de drogas que não proporcionarão lucro.
Não bastasse essa
prática asquerosa e nojenta, uma das maiores empresas de mídia televisiva mundial
_ a Rede Globo de Televisão - se une a baixeza do boicote promovendo matérias
em rede nacional, com forte apelo emocional, buscando ridiculizar o poderes
potenciais da substância.
O que causa mais nojo
ainda é a aderência de um médico que se tornou astro de televisão - Dr. Dráuzio
Varella – e, sem qualquer autoridade nega uma possível incidência de cura.,
negando suas potenciais qualidades e com veemência afirma tratar-se de um
engodo.
É lamentável este
tipo de postura tanto das agências reguladoras, das industrias químicas e da
Rede Globo com auxílio de seu artista médico, boicotarem o que pode ser a
esperança de cura através de uma droga acessível a todos.
NÃO OBSTANTE,
ACREDITAMOS QUE UM DIA O CÂNCER SERÁ APENAS MAIS UM SIGNO.
Nadir Tarabori
Matéria teve como
fonte inúmeras notícias mescladas do portal G1 com acréscimo de conclusões
pessoais.
Sou a favor da decisão do STF! Se não tem registro na ANVISA, será então uma droga sintética como outra qualquer! Irá ter efeitos colaterais até mesmo como um dorflex! Assim foi com o Talidomida na década de 60,com suas inúmeras utilizações para a droga no tratamento de AIDS, LUPUS, DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAs - Câncer e Transplante de Medula. Infelizmente!
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