Deu na Conjur: 89% dos brasileiros são favoráveis ao Exame de Ordem
Brasília
– A revista especializada Consultor Jurídico (Conjur) publicou matéria na
tarde desta segunda-feira (27) em que mostra ampla aprovação do brasileiro à
manutenção do Exame de Ordem: 89% dos entrevistados são favoráveis à aplicação
das provas, segundo pesquisa do Instituto Datafolha.
Acompanhe,
abaixo, a íntegra do texto ou acesse-o no
portal da Conjur.
Pesquisa do instituto Datafolha aponta que 89% dos brasileiros
são favoráveis ao Exame de Ordem para habilitação profissional como advogado.
No levantamento contratado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil, 2.125 pessoas responderam à seguinte pergunta: “Para que um formado em
direito possa ser advogado, é preciso que ele passe por uma prova. Somente se
aprovado ele pode exercer a profissão. Você é a favor ou contra este tipo de
exame?”. A pesquisa aconteceu em junho.
Do total de entrevistados, 9% disse não concordar com a medida,
e 3% declarou não ter opinião sobre o assunto. A região Sudeste é a que mais
aprova o exame (90%). Já no Sul, 83% aprovam o exame. Mulheres têm um
percentual de aprovação ligeiramente maior do que homens: 90% a 88%, dentro da
margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Além de
apoiar o Exame de Ordem, os entrevistados também são favoráveis (94%) a adoção
de exames para que médicos e engenheiros possam exercer suas profissões.
Entre os que declararam ter alguma preferência partidária, os
simpatizantes do PMDB são os que mais defendem o Exame da OAB: 93% deles
apoiam a prova. Em seguida, vêm os partidários do PSDB (92% de aprovação) e do
PT (88% de aprovação).
O presidente do Conselho Federal da OAB Marcus Vinicius Furtado
Coêlho comemorou o resultado da pesquisa. De acordo com ele, ao exigir um
exame para o exercício da advocacia, a entidade segue uma prática aplicada
pela Administração Pública para garantir a qualidade dos profissionais.
“A constituição da República, ao assegurar a liberdade de
exercício profissional, é taxativa ao prever que a lei pode exigir a
demonstração de qualificação técnica mínima. Busca-se evitar que profissionais
possam gerar prejuízo irreparável a terceiros. Os bens, os direitos e a
liberdade das pessoas devem ser defendidos por quem tem um mínimo de
conhecimento jurídico. O juiz, o delegado de polícia e o membro do ministério
público são concursados. O estado está representado por pessoas que
demonstraram qualificação. Com mais razão, o representante do cidadão perante
tais autoridades também deve ser preparado, para que se garanta um equilíbrio
entre cidadão e estado”, argumentou Furtado Coêlho.
http://www.oab.org.br/noticia/28604/deu-na-conjur-89-dos-brasileiros-sao-favoraveis-ao-exame-de-ordem
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