“O poder só é efetivado enquanto a palavra e o ato não se divorciam, quando as palavras não são vazias e os atos não são brutais, quando as palavras não são empregadas para velar intenções, mas para revelar realidades, e os atos não são usados para violar e destruir, mas para criar relações e novas realidades.” (ARENDT, Hannah Condição Humana, 2007, p. 212)

MANOEL ARNÓBIO PROFERE PALESTRA NO EVENTO: PRINCESA, TERRITORIO CULTURAL





Ontem dia 19 de março de 2015,  proferimos uma palestra na Câmara Municipal de Princesa Isabel, palestra integrante do evento, Princesa, Território Cultural.
A referida palestra teve como título: as leis de incentivo à cultura.
Esperávamos encontrar na Câmara Municipal com várias pessoas da sociedade civil e principalmente os estudantes das Escolas Municipais e estaduais; mas o que vimos fora apenas 08 (oito) pessoas que demonstraram ter preocupação com meio de incentivo à cultura, em especifico da cultura princesense; entre essas pessoas encontravam-se três acadêmicas de direito, duas irmãs missionárias carmelitas e o meu amigo Rogal.
Mesmo diante de um público pequeno e em respeito a este público, proferimos a palestra, transformando-a em um conversa direta com aquelas pessoas presentes, discutindo a legislação e também a omissão sociedade na busca do conhecimento dos seus direitos e na valorização de sua cultura.
Deve ser registrado que antes da nossa palestra houve uma palestra sobre direito do consumidor e o público não era mais do que vinte pessoas.
A sociedade tem se conscientizar que para as coisas acontecerem ela precisa participar de eventos desta natureza para fins de ter conhecimento dos seus direitos e saber os mecanismos para busca-los.
O principal aliado da sociedade na conscientização dos seus direitos é a Escola, que deve quebrar o paradigma da educação bancaria e buscar para seus alunos uma formação além de meros repetidores de conceitos formados; mas que possam educar seus alunos para aprenderem a questionar, buscar e construir espaço e conhecimento na sociedade.
O papel da Escola é formar cidadãos conscientes de que tem um papel na sociedade e que não são meros expectadores do futuro e sim os principais atores desta construção.
Manoel Arnóbio
Direitos Reservados.


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