“O poder só é efetivado enquanto a palavra e o ato não se divorciam, quando as palavras não são vazias e os atos não são brutais, quando as palavras não são empregadas para velar intenções, mas para revelar realidades, e os atos não são usados para violar e destruir, mas para criar relações e novas realidades.” (ARENDT, Hannah Condição Humana, 2007, p. 212)

STJ lança cartilha sobre segurança da informação



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou na tarde desta quarta-feira (25) a Cartilha de Segurança da Informação, uma iniciativa da Coordenadoria de Auditoria de Tecnologia da Informação (Caut) da Secretaria de Controle Interno (SCI) em parceria com o Conselho da Justiça Federal. Secretários, coordenadores e assessores do tribunal participaram do lançamento.

Segundo o diretor-geral do STJ, Maurício Carvalho, “a tecnologia da informação é atualmente nosso principal meio de comunicação. A evolução deve passar também pela mudança de cultura, para que tenhamos certos cuidados que possam ser internalizados na nossa rotina, a fim de não prejudicar o alcance dos resultados”. Ele agradeceu à SCI pela iniciativa e também à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) pela colaboração com o projeto.



Segundo a secretária de controle interno do tribunal, Ângela Merce Teixeira, a ideia da cartilha surgiu da necessidade de uma conscientização maior de todos os colaboradores sobre o tema e tem o objetivo de fortalecer o fator humano nessa relação.

“A publicação se destina a todos os servidores, estagiários e terceirizados do tribunal e apresenta dicas importantes para o nosso dia a dia, além de regras de conduta em relação à proteção da informação. Não adianta termos ferramentas poderosas para proteger nossos sistemas e nossas redes se o elo humano está fragilizado”, explicou a secretária.

Primeiros passos

Para a coordenadora da Caut, Sílvia Caldas, o assunto não se esgota com o lançamento da cartilha: “Esse é apenas o pontapé inicial para que a reflexão em cada área comece e para que o STJ caminhe nesse processo, com todos os colaboradores conscientes.”

“Devemos levar isso para as conversas diárias com nossos colaboradores. É um hábito que precisa ser desenvolvido no Tribunal da Cidadania”, acrescentou Ângela Teixeira.

A coordenadora de autuação de processos recursais, Ana Cleide Carneiro, participou do evento e aprovou a iniciativa: “A partir de agora, vamos começar a ter outra visão sobre a segurança, saber o que fazer e o que não fazer no trato das informações.”

Foram distribuídos durante o evento exemplares impressos da cartilha, que posteriormente será entregue em todas as unidades do tribunal. Nas próximas semanas, o material também estará disponível na intranet. “É importante que novos servidores e colaboradores tenham acesso ao conteúdo para que essa informação seja permanente e não se perca no tempo”, advertiu Ângela Teixeira.

A cartilha pode ser acessada neste link: http://www.stj.jus.br/portal_stj/arquivos/cartilha.pdf


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dívidas contraídas no casamento devem ser partilhadas na separação

OPINIÃO Improbidade: principais jurisprudências e temas afetados pela Lei 14.230/2021

Legalidade, discricionariedade, proporcionalidade: o controle judicial dos atos administrativos na visão do STJ