“O poder só é efetivado enquanto a palavra e o ato não se divorciam, quando as palavras não são vazias e os atos não são brutais, quando as palavras não são empregadas para velar intenções, mas para revelar realidades, e os atos não são usados para violar e destruir, mas para criar relações e novas realidades.” (ARENDT, Hannah Condição Humana, 2007, p. 212)

Condenada por ter sido estuprada pede indulto a presidente afegão


MUNDO

Presa desde 2009, Galnuz (foto acima), de apenas 21 anos, se cansou. Mais uma vítima dos abusos contra mulheres no Afeganistão, decidiu, através de uma advogada americana, pedir perdão diretamente para o presidente Hamid Karzai. Seu crime: ter sido estuprada.

Há dois anos, a jovem foi estuprada por um primo do marido e engravidou. Para a Justiça afegã, ela cometeu adultério e, por isso, foi condenada a 12 anos de prisão - a mesma pena do agressor.
Nos últimos meses, a pena de Galnuz foi reduzida para três anos. Faltaria um a ser cumprido, mas sua advogada, a americana Kimberly Motley, quer tirá-la o quanto antes da prisão, onde divide cela com a filha.

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